quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Emergência fitossanitária é decretada em mais dois estados


Após Bahia e Mato Grosso serem declarados oficialmente em estado de emergência fitossanitária quanto à lagarta Helicoverpa armigera, Goiás e parte de Minas Gerias também já podem elaborar planos de supressão da praga. A decisão de incluir os dois estados entre as áreas de risco foi publicada nesta quarta-feira, 27 de novembro, no Diário Oficial da União (DOU).

Agora, essas localidades já podem adotar as medidas previstas na Portaria nº 1.109, de 7 de novembro, que estabelece as diretrizes para o manejo integrado da lagarta. Dentre elas o vazio sanitário, a adoção de áreas de refúgio e a destruição de restos culturais. A importação de produtos agrotóxicos, que tenham como ingrediente ativo a substância Benzoato de Emamectina, também está autorizada, desde que os produtores sigam as orientações contidas no documento. As propriedades que utilizarem a substância serão acompanhadas por fiscalização.

Clique aqui para acessar à Portaria nº 1.109/2013.



sexta-feira, 22 de novembro de 2013

Profa.Dra. Fernanda R. C. Giachini da UFMT/CUA recebe o prêmio L'Oréal For Women In Science Brasil 2013

Parabéns à Profa. Dra. Fernanda Giachini Vitorino da UFMT/CUA por este prêmio. Enquanto professor e pesquisador do Campus Universitário do Araguaia da UFMT/CUA sinto bastante orgulho pelo reconhecimento do seu trabalho.

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Concurso Conhecimentos Tradicionais do Araguaia

Em breve!!

Coreanos são presos em Mato Grosso por biopirataria no Parque Indígena do Xingu

Prisão de quatro coreanos que pretendiam embarcar para os EUA com plantas retiradas de maneira irregular do Parque Indígena do Xingu traz à tona o debate sobre acesso aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais
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Os coreanos presos na última segunda-feira, 11/11, na cidade de Canarana (MT), vivem nos Estados Unidos e um deles trabalha para uma empresa de cosméticos. Os outros três se disseram ter sido contratados para realizar uma filmagem. As raízes e plantas apreendidas pelo Ibama e pela Funai são usadas pelos índios para fins cosméticos. Eles fizeram um acordo com os kamaiurá, do Alto Xingu, e pagaram para obter raízes e plantas. Alertados pelo cacique kamaiurá Kotoki, que deveriam pedir autorização da Funai e do Cgen, os estrangeiros alegaram que se pedissem teriam de pagar por isso.
Relatos de índios de diversas comunidades revelam que esse grupo de coreanos frequenta o Parque do Xingu há tempos, a pretexto de realizar filmagens, e sem autorização para entrar na Terra Indígena. Marcus Keynes, da superintendência do Ibama em Mato Grosso, afirmou à TV Globo local que há mais de 20 anos os coreanos visitam o Parque. Uma denúncia alertou a Funai sobre a presença deles em aldeias Waurá e Kamaiurá, e que tinham encomendado 10 quilos das plantas aos índios. Quando voltaram à região para buscar a encomenda acabaram presos.
O acesso aos recursos genéticos e conhecimentos tradicionais, sua proteção e a repartição de benefícios associados é regido pela Medida Provisória nº 2186/16, de 23 de agosto2001. O acesso a esse patrimônio só pode ser feito com autorização do Conselho de Gestão do Patrimônio Genético (Cgen), criado pela mesma MP e instituído oficialmente em 2002. É o Cgen que autoriza e regulamenta o uso, a comercialização e o aproveitamento de recursos genéticos vegetais para quaisquer fins. Cabe também ao Cgen a proteção do conhecimento tradicional das comunidades indígenas e das comunidades locais, associado ao patrimônio genético, contra a utilização e exploração ilícita e outras ações prejudiciais ou não autorizadas.
“Houve uma superarticulação entre a Funai e o Ibama com apoio da Associação Terra Indígena Xingu (Atix) e do ISA para que pudéssemos realizar a operação”, conta a bióloga da Funai e conselheira do Cgen, Maira Smith. “Isso foi extremamente positivo porque é difícil apanhar alguém fazendo biopirataria. Além disso, o acesso aos recursos genéticos e os conhecimentos tradicionais são assuntos difíceis de serem tratados e explicados aos índios. As plantas em questão não pertencem só aos kamaiurá ou aos waurá. São recursos genéticos compartilhados por todos os povos do Alto Xingu”, explica Maira.
Os coreanos poderão ser enquadrados em outros delitos, como por exemplo não ter o visto para realização de negócios e, sim, visto de turista, mas não continuam presos já que a legislação brasileira (MP 2186) só prevê advertências e multas nesse caso. Eles tiveram seus passaportes apreendidos, foram indiciados por crime ambiental (furto de patrimônio genético) e aguardam em um hotel da cidade de Barra do Garças (MT), a primeira audiência, marcada para 26/11.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Mapa declara estado de emergência fitossanitária em Mato Grosso



Devido ao ataque da lagarta Helicoverpa armígera nas lavouras de Mato Grosso, o ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Antônio Andrade, declarou neste última segunda-feira, 18 de novembro, estado de emergência fitossanitária na região.

Até o momento, apenas a Bahia e o Mato Grosso tiveram a emergência reconhecida. O Órgão Estadual de Defesa Agropecuária de casa estado será responsável por elaborar um plano de supressão baseado nos conceitos e práticas do Manejo Integrado de Pragas, desenvolvido pela Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). A especificação exata da área atingida pela praga será divulgada em outra portaria nos próximos dias.

Em outubro deste ano, a Presidenta da República, Dilma Rousseff, autorizou o ministro da Agricultura a adotar procedimentos para o controle de praga, quando declarado oficialmente estado de emergência fitossanitária. Dentre as principais ações previstas no plano de supressão está à adoção de áreas de refúgio, a destruição de restos culturais aliados ao uso controlado de produtos químicos.

O prazo de vigência da emergência fitossanitária para os dois estados é de um ano, a contar da data de publicação no Diário Oficial da União. 

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Empaer lança publicação que identifica doenças na fruta



Pensando em atender a demanda dos produtores, a Empresa Mato-grossense de Pesquisa, Assistência e Extensão Rural (Empaer), lança mais uma publicação: Doenças do Cajueiro-anão-precoce na Baixada Cuiabana. "O tema dessa publicação foi prioridade na pesquisa sobre fitossanidade da equipe de fruticultura da Empaer, que contém informações preciosas sobre as doenças mais comuns e suas medidas de controle", afirmou o presidente da empresa, Valdizete Martins Nogueira. O controle de pragas e doenças é um dos custos de produção que mais onera e muitas vezes inviabiliza uma cadeira produtiva de fruticultura. Faz diminuir a rentabilidade dos produtores e a segurança dos consumidores. 

A identificação e prevenção de doenças nas plantas é uma das alternativas importantes para o planejamento da produção e para a realização de um zoneamento ambiental, que permitirá selecionar áreas menos sujeitas à incidência de microorganismos. "Com essas informações o produtor terá como escolher cultivares tolerantes ou resistentes às doenças identificadas, em um determinado ambiente, assim ele terá menos gastos na produção e condições de oferecer ao mercado consumidor um produto competitivo e de qualidade", ressaltou o engenheiro agrônomo e pesquisador da Empaer, Humberto Carvalho Marcílio, um dos autores da publicação. 

Especificamente na Baixada Cuiabana, a floração intensa do cajueiro-anão-precoce acontece nos meses de maio a julho, período que ocorrem passagens de frentes frias vindas do Sul do país, que aumentam a umidade relativa do ar, favorecendo a aparecimento de doenças, que geralmente são causadas por fungos, principalmente a antracnose que pode ocasionar perdas produtivas de mais de 80% nas fases de floração, formação a maturação dos frutos. "Um dos nossos objetivos de pesquisa foi identificar os agentes etiológicos de maior ocorrência na Baixada Cuiabana, pois as doenças representam um fator limitante para o cultivo do cajueiro-anão-precoce nas regiões produtoras", destacou o engenheiro agrônomo e pesquisador da Empaer Napoleão Silvino de Souza, também autor. A cultura do caju é uma das produções mais importantes do estado, pois além do beneficiamento da castanha, o processamento da polpa em forma de doces é um das produções mais importantes do estado, pois além do beneficiamento da castanha, o processamento da polpa em forma de doces é tradicional e muito apreciado pelos consumidores.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

'Unicórnio asiático' é fotografado pela primeira vez em mais de dez anos

Um mamífero criticamente ameaçado de extinção, conhecido como "unicórnio asiático", foi flagrado no Vietnã pela primeira vez em mais de uma década.


A organização ambientaista WWF capturou a imagem de um saola (Pseudoryx nghetinhensis), um tipo de animal parecido com um antílope que tem dois chifres pontudos paralelos - apesar do apelido de "unicórnio".


A organização descreveu a descoberta como extraordinária e espera agora conseguir recuperar a espécie, que vive em montanhas no centro do país.

Estima-se que apenas um dúzia de saolas sobrevivem em estado selvagem.

Fonte: http://noticias.uol.com.br

quinta-feira, 7 de novembro de 2013

Senado discute políticas públicas para as comunidades tradicionais

Políticas públicas voltada para o desenvolvimento sustentável de comunidade tradicionais foram discutidas na última terça-feira (05/11), durante audiência pública na Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa do Senado. Representantes de povos indígenas, quilombolas, ciganos, pantaneiros, entre outros, reivindicaram urgência na aprovação do Projeto de Lei nº 7.447, de 2012, do Deputado Federal Luiz Alberto (PT-BA), que estabelece diretrizes e objetivos com esta finalidade.

"Há algum tempo existe essa discussão, tanto na Câmara quanto no Senado, a cerca da necessidade de uma legislação específica que regule políticas públicas voltadas para povos e comunidades tradicionais, que conceitue adequadamente o que eles representam para a sociedade e estabeleça direitos e garantias para essa população que, historicamente, contribui com o desenvolvimento sustentável e preservação do meio ambiente", explicou o secretário técnico do Programa Projetos Demonstrativos dos Povos Indígenas (PDPI) da Secretaria de Extrativismo e Desenvolvimento Rural Sustentável do Ministério do Meio Ambiente (MMA), Jânio Coutinho, representante do MMA na audiência. 

Povos e Comunidades Tradicionais (PCTs) são reconhecidos pelo Decreto 6.040, de 2007, como "grupos culturalmente diferenciados e que se reconhecem como tais, que possuem formas próprias de organização social, que ocupam e usam territórios e recursos naturais como condição para sua reprodução cultural, social, religiosa, ancestral e econômica, utilizando conhecimentos, inovações e práticas gerados e transmitidos pela tradição."

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Lagarta 'comilona' põe lavouras no oeste da Bahia em estado de emergência



Contra os prejuízos causados pela lagarta Helicoverpa armigera, o Ministério da Agricultura decretou estado de emergência no oeste baiano, nesta segunda-feira (4). Na safra passada a praga provocou prejuízos estimados em R$ 2 bilhões em lavouras de algodão na região. Além disso, ela também ataca plantações de milho e soja.

O prazo de vigência do decreto será de um ano. Na prática, significa que o governo do Estado da Bahia terá autoridade para delimitar a área de atuação no período emergencial e adotar as ações de controle à lagarta, que serão publicadas no Diário Oficial ainda esta semana - por meio de um plano de contenção da praga e adoção de medidas de manejo. Não será concedida, no entanto, a autorização para uso de agrotóxicos que causem graves danos ao meio ambiente ou que provoquem riscos à saúde pública.

As ações serão coordenados pela Aiba e pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão, e utilizarão a estrutura do Programa de Monitoramento e Controle do Bicudo que, hoje, fiscaliza mais de 500 mil hectares e 69 algodoeiras no oeste da Bahia. A iniciativa será coordenada por um agrônomo e terá, inicialmente, oito técnicos realizando o trabalho de campo.