segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Lagarta 'comilona' põe lavouras no oeste da Bahia em estado de emergência



Contra os prejuízos causados pela lagarta Helicoverpa armigera, o Ministério da Agricultura decretou estado de emergência no oeste baiano, nesta segunda-feira (4). Na safra passada a praga provocou prejuízos estimados em R$ 2 bilhões em lavouras de algodão na região. Além disso, ela também ataca plantações de milho e soja.

O prazo de vigência do decreto será de um ano. Na prática, significa que o governo do Estado da Bahia terá autoridade para delimitar a área de atuação no período emergencial e adotar as ações de controle à lagarta, que serão publicadas no Diário Oficial ainda esta semana - por meio de um plano de contenção da praga e adoção de medidas de manejo. Não será concedida, no entanto, a autorização para uso de agrotóxicos que causem graves danos ao meio ambiente ou que provoquem riscos à saúde pública.

As ações serão coordenados pela Aiba e pela Associação Baiana dos Produtores de Algodão, e utilizarão a estrutura do Programa de Monitoramento e Controle do Bicudo que, hoje, fiscaliza mais de 500 mil hectares e 69 algodoeiras no oeste da Bahia. A iniciativa será coordenada por um agrônomo e terá, inicialmente, oito técnicos realizando o trabalho de campo.

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